Dr. Boris Castro é advogado, jornalista e Consultor da Fazenda.
Aqui como lá fora não se fala em outra coisa na mídia, senão a roubalheira de milhões e milhões de reais e de dólares, que fazem respingar no nosso amado Brasil, no cenário mundial, uma mancha negra cujo conceito vai além de uma vergonha imaginária.
Com falcatruas, golpes financeiros, propinas milionárias, superfaturamentos, protecionismo etc. fazem destes “artistas pilantras e picaretas da moralidade”, enriquecimentos ilícitos que ninguém, de sã consciência e de direito, pergunta a origem.
Por que os políticos, ministros, dirigentes de empresas estatais, etc. não fazem declarações de bens como todo cidadão que ingressa na vida pública?
Na contra mão da verdade, o cartão corporativo da Presidente da República gasta milhões sem prestar contas, políticos exigem passagens aéreas para a família, reformas dos gabinetes de Deputados e Senadores não têm limite de gastos.
Cortar gastos é diminuir Ministérios, milhares de apadrinhados com gordos salários que superlotam a Câmara dos Deputados, Senado e outras estatais.
Enquanto isto, o povão continua na miséria, ralando para sobreviver de salário, capinando o chão seco, sem água, cuja poeira fica nas “promessas” de campanha que não acontecem nunca.
Impossível imaginar um governo que alega não ter recursos para consertar escolas, manter hospitais públicos, salas de aulas chovendo dentro, uma professora dando aula para três turmas ao mesmo tempo, pessoas morrendo nas filas do SUS por falta de atendimento digno e humano.
Esquecidas pelo Governo estão as maravilhosas e injustiçadas professoras que têm salários considerados o segundo pior do mundo e, como disse um professor universitário recentemente na Imprensa, o tique alimentação do Judiciário é maior do que seus salários.
Só sei que o povo brasileiro está começando a perder a paciência e quando agigantar-se, ninguém vai se livrar de sua fúria.